Você já ouviu falar sobre o Transtorno de Ansiedade de Separação? Talvez não, porém com certeza já viveu ou presenciou durante a formação de uma criança.
Desde quando são bebês todos já começamos a lidar com a ansiedade de alguma forma ou intensidade: ao serem retirados do colo dos pais choram ou no primeiro dia escolar não querem se separar dos responsáveis. E isso é completamente normal, os pequeninos somente precisam de ajuda para enfrentar esse período natural da infância.
Só que se essa ansiedade se eleva a ponto de atrapalhar o dia a dia, tem algo precisando de atenção. Alguns sintomas do Transtorno de Ansiedade de Separação são:
• Pesadelos envolvendo a perda dos pais;
• Não querer dormir sozinho(a) ou fora de casa;
• Medo de ficar sozinho(a) em casa;
• Medo excessivo de ser sequestrado(a);
• Medo de se perder dos pais;
• Preocupações constantes de perigos para si mesmo, para os pais ou pessoas com vínculo afetivo;
• Resistência ao ir para escola pelo medo de ficar longe de casa.
Vários são os motivos que causam esse transtorno, mas os principais podem ser:
• Acesso da criança a programas de TV/filmes que não são para sua faixa etária e tenham temas de sequestro, crimes e assassinatos;
• Mudança recente de escola;
• Mudança muito forte na rotina;
• Reflexo do medo dos próprios pais ou cuidadores.
E muitas vezes ao se depararem com esses sintomas os responsáveis tendem a deixar os pequeninos(as) ainda mais dependente deles, trazendo para a cama dos pais, evitando ficar longe e até mesmo deixando a criança faltar a escola para não ocorrer a separação, mas o caminho não é esse.
Temos sempre que pensar que a melhor forma de resolver conflitos é o diálogo. Então muita coisa pode ser feita a partir dele: nunca saia escondido da criança, explique que precisa sair e que irá retornar em determinado horário; reforce os pontos positivos dela ir para escola; e monitore o que eles assistem.
Thaísa Cavalcanti | CRP 01/22276
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